“Estava sozinha em casa e de repente tudo aconteceu ao mesmo tempo… o chuveiro queimou, a porta do guarda-roupa soltou, o gás acabou, o vaso sanitário  vazando e ainda por cima aquela bendita tampa do pote não queria abrir… odeio ter que depender dos outros mas, quem eu chamaria? E o risco de chamar alguém que não conheço. Sozinha em casa, não posso correr esse risco. Já ouvi muitas histórias de assédio. Trazer um estranho pra dentro de casa é complicado.”

Quantas vezes você já se sentiu numa situação parecida. Claro que não é sempre que tudo acontece ao mesmo tempo, mas a lei de Murph é cruel.
Hoje em dia fala-se muito da independência da mulher. Ouve-se em muitos lugares sobre o feminismo mas, até que ponto você precisa levar isso à ferro e fogo. Qual o problema em ambos admitirem que precisam do outro, homem e mulher.

Infelizmente, o mundo atual apresenta uma situação realmente bem complicada para as mulheres que querem ser independentes, e eu não sou contra isso. Mas basta sermos um pouquinho racionais pra percebermos que mulher tem a estrutura mais frágil do que o homem, ainda que na maioria das vezes aprenda mais rápido e seja mais inteligente, isso é percebido desde a infância, pois todos sabem que a mulher amadurece muito mais rápido que o homem. Mas eu falo especificamente da estrutura corporal.

É óbvio que fica bem mais fácil para um homem trocar um chuveiro, consertar uma porta, abrir um pote um pouco mais apertado, carregar um botijão de gás, consertar um vazamento… enfim, uma série de coisas. Isso não é ser machista, apenas deixar todos os preconceitos que temos criado com o tempo e assumirmos determinadas coisas.

Eu sei que a mulher pode tudo isso, e dou o maior apoio para que aprendam mesmo a usar uma furadeira, troquem a resistência do chuveiro, consertem uma porta, um vazamento, ou mesmo aprendam técnicas que possibilitem resolver pequenos problemas domésticos sem precisar usar força extrema. Acredite, existe técnica para tudo hoje em dia. Mas é tão bom viver em um mundo onde o cavalheirismo e o respeito mútuo seja presente… Onde o medo de assédio pudesse ser baixo, ou nem existir. Isso pode parecer utopia, mas é totalmente possível!

Ainda prefiro acreditar no ser humano e que tudo isso ainda possa se reverter, basta não desistirmos. Ensinar as crianças a terem novamente o respeito perdido. Podemos resgatar a moral e os bons costumes, onde as mulheres são valorizadas e tratadas com educação e respeito.

Poderão de novo contar com um verdadeiro cavalheiro para ajudar nessas pequenas tarefas domésticas. Hoje em dia ainda existem, mas são poucos.

Até lá, repito, vocês podem fazer tudo. Acreditem!

RickLord

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